Realiza-se uma analise etica das caracteristicas e dos padroes da sociedade hipermoderna que reforcam e incentivam manifestacoes hedonistas e individualistas transformando o ser humano em mercadoria e gerando sensacoes e atitudes de vazio e de decepcao. Aponta-se para as contradicoes da hipermodernidade. Avalia-se as consequencias reais de nosso comportamento como consumidores, em funcao da sustentabilidade ambiental, e reflete-se, a partir do pensamento de Hans Jonas, sobre a responsabilidade de cada cidadao na construcao de valores que assegurem o bem-estar humano e o respeito a todas as formas de vida em suas mais variadas manifestacoes. Esta acao de pensar critica e eticamente perpassa as reflexoes do terceiro capitulo, ao defender uma educacao para o consumo consciente, indicativo transformador desta sociedade hipermoderna e elemento-chave na conscientizacao da populacao em relacao a sua responsabilidade social. O consumo passa a ser visto como acao politica, de lutas sociais e reivindicacao de novos direitos ja existentes. Somente com atitudes e procedimentos eticos sera possivel construir uma sociedade mais justa, questionando os valores impostos pela sociedade de consumo."